sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Avaliação Global do Resultado

Análise Financeira ou de Balanço

      É um processo de verificação sobre os Demonstrativos Contábeis, objetivando uma avaliação da situação da empresa em seus aspectos operacionais, econômicos, patrimoniais e financeiros. A avaliação sobre a empresa busca propor alternativas de curso futuro a serem tomadas e seguidas pelos gestores da empresa. Nesse processo, o analista vale-se de uma série cálculos matemáticos, traduzindo os Demonstrativos Contábeis em indicadores.


Técnicas Básicas da Análise de Balanço
  • Análise Vertical: neste tipo de análise assume-se como 100% um determinado elemento patrimonial e faz-se uma relação percentual de todos os demais elementos sobre ele. Convenciona-se adotar como 100% o total do ativo e do passivo e a receita líquida dos impostos;

  • Análise Horizontal: é uma analise de crescimento ou de variação. Toma-se como 100% todas as contas de um determinado período e faz-se uma relação percentual em cima dos dados desse período. O novo número relativo indica o quanto o dado do período subsequente é maior ou menor que o do período anterior;

  • Indicadores Econômico-Financeiros: compreende a geração de um painel básico de indicadores para complementar as análises vertical e horizontal. Tem o objetivo de facilitar ainda mais o entendimento da situação da empresa. São apresentados em termos de índices, percentuais, números absolutos, dias;

  • Avaliação Final: consiste em um relatório que suaria as conclusões obtidas na análise dos Demonstrativos Contábeis.


Indicadores Econômico-Financeiros

     A análise dos indicadores financeiros deve considerar todos os aspectos conjuntamente. O analista deve assumir alguns parâmetros e dizer se a empresa está bem ou não tanto em cada um dos indicadores como no conjunto deles, tendo como finalidade dar um grau de confiança maior tanto para o analista como para o usuário dos relatórios da análise de balanço.


Análise de Rentabilidade


     É dividida em dois aspectos:
  • Análise da geração da margem de lucro: leva em conta o desempenho operacional da empresa, para avaliar se há maior ou menor necessidade de margem operacional sobre as vendas;

  • Análise da destinação do lucro: leva em conta a alavancagem do capital de terceiros, para aumento da rentabilidade do capital próprio.
Margem de Lucro


    Relaciona os dois componentes principais da geração operacional do lucro para analisar a rentabilidade operacional: Rentabilidade Operacional = Giro do ativo x Margem

Ativo Operacional e Giro do Ativo

     Ativo operacional são todos os valores investidos em ativos necessários para obter as vendas. O giro do ativo é calculado pela fórmula: Giro do Ativo Operacional = Receita Operacional Líquida/Ativo Operacional

Lucro e Margem Operacionais

    É lucro das operações de compra, produção e venda dos produtos e serviços da empresa. Resultados financeiros e de outras operações não devem ser considerados como operacionais. A margem operacional é calculada pela fórmula: Margem Operacional = Lucro Operacional/Receita Operacional Líquida

EVA – Valor Econômico Agregado ou Adicionado

     É um custo de oportunidade, sendo considerado o lucro mínimo que a empresa deveria ter para remunerar adequadamente o investimento do acionista. Não há um consenso sobre qual taxa de desconto utilizar para encontrar o custo de oportunidade, por isso sugere-se algumas: taxa de juros de longo prazo, custo médio ponderado de capital da empresa, dentre outras.

Análise de Geração de Lucros e EBITDA: 

     Tem como objetivo identificar os principais fatores de geração de lucro e caixa dentro da empresa. Pode ser de duas formas, partindo do lucro líquido final ou partindo da própria demonstração de resultados.

  • Lucro das Operações: tem a finalidade de indicar os itens da demonstração de lucros, que têm uma relação direta com o caixa, sem considerar elementos de lucros, receitas e despesas.

  • Lucro Gerado para o Caixa: parte do conceito anterior, mas excluem-se do lucro das operações as aplicações no capital de giro próprio da empresa.


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